Talvez uma das vocações fotográficas que tem me chamado atenção nos últimos dias, é a apropriação da narrativa doméstica e privada como arte. Historicamente é muito simples perceber como o avanço das camêras proporcionou essa cumplicidade entre o fotógrafo, o fotografado e o resultado, a fotografia. Longe dos álbuns de família, alguns fotógrafos utilizam do advento para uma construção, por vezes, auto-biográfica e confessional, desvelando seus ambientes particulares e situações privadas através de uma subjetividade inconsciente. Selecionei alguns fotografias que neste âmbito saíram dos seus álbuns particulares para um realismo subjetivo. Todas as imagens revelam, sobretudo, uma inevitável intimidade.
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O universo familiar de Richard Billingham. |
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Um autorretrato da polêmica fotógrafa americana, Nan Goldin, após ser espancada por seu namorado. |
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Os familiares do fotógrafo Nicholas Nixon - ele fotografa as irmãs desde 1975, como metáfora para as consequências do tempo. |
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O drama performático de Francesca Woodman. |
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Do álbum de Alec Soth. |
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O cineasta, fotógrafo e escritor , Larry Clark, é conhecido por retratar o submundo da juventude americana. |
Juca L.