Escritor, artista plástico, e sacerdote afro-brasileiro, Deoscóredes Maximiliano dos Santos, conhecido popularmente como Mestre Didi. Nascido em Salvador, em 2 de dezembro de 1917 – nos deixou em 6 de outubro de 2013, aos 95 anos de idade e com um legado cultural riquíssimo que permeava entre a cultura popular e a erudita.
Foto Divulgação


Mestre Didi representou elementos da cultura afro-brasileira em suas obras, e desde criança executava objetos rituais onde aprendeu a manipular formas e materiais com os mais antigos do culto orixá Obaluaiyê. O Mestre Didi era um profundo pesquisador da cultura afro-brasileira e além de representá-la, realizou pesquisas comparativas entre Brasil e África pela UNESCO e, em 1980, fundou a Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Asipá, do culto aos ancestrais Egun, em Salvador, e era líder da comunidade espiritual nagô no Brasil.

O Artista e escritor participou de exposições em partes mundo inteiro e suas obras representam uma parte de nossa cultura que deve ser sempre valorizada e lembrada como uma herança perene da nossa formação cultural.


"Os Orixás do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agricultura". Mestre Didi.
Para quem quiser entender e saber mais, assista a esse vídeo produzido pelo Grupusina de Teatro. A qualidade de áudio desse vídeo não é muito boa, mas é uma ótima referência em conteúdo e, é o que melhor resume a vida e importância do Mestre Didi:









Tilde Santtos

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